Era
uma vez um homem chamado Zé. O Zé era um típico Brevense, tomava açaí no café,
almoço e jantar, e não dispensava uma mortadela com charque frito.
Ele
trabalhava como mototaxista, porem só durante o dia, pois sua esposa, a Maria,
estava gravida. Então ele tinha parado de fazer suas corridas noturnas para
ficar perto da esposa. Que fofo né?
A
Maria era uma moça trabalhadora, e dava toda a atenção para o seu marido e 7
filhos que já possuiam. Ela não tinha emprego, mas tomava conta do lar daquela
familia.
Em
uma bela madrugada, a Maria teve um desejo de comer fruta-pão. Porem o Zé não
sabia onde encontrar esta fruta. Pensou, pensou e se lembrou de um amigo que
morava na Cidade Nova II que tinha uma arvove de fruta-pão.
Então
João pegou sua moto, e saiu na madrugada de Breves rumo a casa do seu amigo,
para conseguir realizar o desejo de sua esposa.
Quando
ele estava na rua Anajás, rumo a casa do amigo, ele caiu por causa de uns dos
buracos que tinha naquela rua, e quebrou o braço e a perna. Foram fraturas
expostas. Seus ferimentos não paravam de sangrar.
Ele
pegou seu celular de dois chips. Da TIM e da VIVO, tentou ligar com o da vivo
para a esposa, mas a vivo tava fora de área. Tentou ligar com o da tim, mas foi
pior ainda. Pegou o celular e mandou uma mesagem para todos os seus contatos, e
esperou jogado na rua.
Ele
estava lá no chão, agonizando, quando começou a chover. A chuva era forte e o
vento balançava as arvores. Ele gritava por socorro, mas ninguem ouvia.
Quando
tudo parecia estar horrivel, piora. A luz vai embora. A cidade toda fica
engolida pela escuridão. Nosso amigo Zé, desiste de pedir por ajuda, e começa a
chorar e rezar. Chinga a moto, as operadoras e o linhão.
Quando,
ele vê uma luz se aproximando, era um farol de um carro. Era um taxista que
estava indo para sua casa. Ele pega nosso personagem, e leva para o hospital.
Ao
chegar no hospital, passa-se uma hora e um medico aparece para avalia-lo,
interna ele. Durante a internação ele é
tratado como um animal, até que acaba morrendo, deixando sua mulher e seus oito
filhos (um ainda estava na barriga dela). Os medicos dizem que o rapaz morreu devido a uma forte infecção causada por ele ter ficado muito tempo exposto no acidente.
Na
missa de setimo dia, quando o padre estava fazendo a homilia, os celulares de
todo mundo começa a tocar. Cada um olha e vê uma mensagem do Zé escrito:
“Socorro,
sofri um acidente e estou aqui na rua Anajás, me ajudem por favor.”
Coitado do Zé, aí ta pior que aqui, Zelito.
ResponderExcluirkkkkkkkkkk... Muito bom...
ResponderExcluirAtt.,
Adriano Nascimento