quarta-feira, 11 de abril de 2012

Uma historinha brevense para dormir…


Era uma vez um homem chamado Zé. O Zé era um típico Brevense, tomava açaí no café, almoço e jantar, e não dispensava uma mortadela com charque frito.

Ele trabalhava como mototaxista, porem só durante o dia, pois sua esposa, a Maria, estava gravida. Então ele tinha parado de fazer suas corridas noturnas para ficar perto da esposa. Que fofo né?

A Maria era uma moça trabalhadora, e dava toda a atenção para o seu marido e 7 filhos que já possuiam. Ela não tinha emprego, mas tomava conta do lar daquela familia.

Em uma bela madrugada, a Maria teve um desejo de comer fruta-pão. Porem o Zé não sabia onde encontrar esta fruta. Pensou, pensou e se lembrou de um amigo que morava na Cidade Nova II que tinha uma arvove de fruta-pão.

Então João pegou sua moto, e saiu na madrugada de Breves rumo a casa do seu amigo, para conseguir realizar o desejo de sua esposa.
Quando ele estava na rua Anajás, rumo a casa do amigo, ele caiu por causa de uns dos buracos que tinha naquela rua, e quebrou o braço e a perna. Foram fraturas expostas. Seus ferimentos não paravam de sangrar.

Ele pegou seu celular de dois chips. Da TIM e da VIVO, tentou ligar com o da vivo para a esposa, mas a vivo tava fora de área. Tentou ligar com o da tim, mas foi pior ainda. Pegou o celular e mandou uma mesagem para todos os seus contatos, e esperou jogado na rua.

Ele estava lá no chão, agonizando, quando começou a chover. A chuva era forte e o vento balançava as arvores. Ele gritava por socorro, mas ninguem ouvia.

Quando tudo parecia estar horrivel, piora. A luz vai embora. A cidade toda fica engolida pela escuridão. Nosso amigo Zé, desiste de pedir por ajuda, e começa a chorar e rezar. Chinga a moto, as operadoras e o linhão.

Quando, ele vê uma luz se aproximando, era um farol de um carro. Era um taxista que estava indo para sua casa. Ele pega nosso personagem, e leva para o hospital.


Ao chegar no hospital, passa-se uma hora e um medico aparece para avalia-lo, interna ele.  Durante a internação ele é tratado como um animal, até que acaba morrendo, deixando sua mulher e seus oito filhos (um ainda estava na barriga dela). Os medicos dizem que o rapaz morreu devido a uma forte infecção causada por ele ter ficado muito tempo exposto no acidente.

Na missa de setimo dia, quando o padre estava fazendo a homilia, os celulares de todo mundo começa a tocar. Cada um olha e vê uma mensagem do Zé escrito:

“Socorro, sofri um acidente e estou aqui na rua Anajás, me ajudem por favor.”

2 comentários:

  1. Coitado do Zé, aí ta pior que aqui, Zelito.

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  2. kkkkkkkkkk... Muito bom...

    Att.,

    Adriano Nascimento

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