sexta-feira, 30 de março de 2012

Breves, amada Breves

Mesmo com todos os problemas que a nossa maravilhosa cidade se encontra, e do humor que podemos tirar desses problemas, o qual este blog se dedica, quem conhece essa cidade sempre a ama.

Nossa cidade, depois que o Hospital Regional começou a funcionar, começou a ter diversas pessoas do outro lado do país morando aqui, e já estavamos adaptados a visitantes dessa forma.

O que faz nossa cidade ser tão maravilhosa?! A ponto de varias pessoas que vem nos visitar e acaba morando aqui. É como diz a letra de um dos nossos músicos, não me lembro o nome infelizmente:

"Cheguei em Breves. Gostei e aqui fiquei"

O que faz da nossa cidade maravilhosa e seus moradores, que como todo bom brasileiro ama a vida e passa por cima dos problemas com naturalidade e muito humor.

As pessoas que moram aqui possuem um espirito de vida que não se encontra em muitas cidades. Morar aqui é se apaixonar por essa cidade a cada dia, mesmo com os problemas que ela possuem, tratada com humor aqui. Mas... qual cidade não possui seus problemas e suas especificidades?

Pensando nisso, resolvi mudar um pouco o contexto do meu blog. Esses dias me dediquei muito a humorizar nossa cidade, que creio acabei derrubando ela um pouco. (Risos)

Então, não só me dedicarei ao humor, como tambem as criticas serias e a mostrar o melhor lado da nossa cidade, e para isso, gostaria da ajuda de todos os leitores. Me mandem suas ideias, seus vídeos, suas opiniões, comentem os textos, imagens, tudo que você lê e gosta no blog. E crítique também, afinal, as criticas são escadas para o sucesso.

Para que tiver algo para dizer, e não quer ficar simplesmente nos comentarios dos posts, anote o contato:
Email: brevesonline@yahoo.com,.br

Aguardo a participação de todos. E com muito orgulho, humor e dedicação, vamos continuar falando da nossa maravilhosa cidade.

 Abraços;

Comercio de Breves. Esta área perigosa e desconhecida.

Uma das poucas coisas que podemos fazer em Breves é compras. Claro que podemos fazer isso em qualquer outra cidade pior que a nossa, mesmo sendo quase impossivel achar uma cidade pior que a nossa.
Para a alegria de todos os Brevenses, essas cidades existem e ficam aqui perto, como por exemplo Portel. O engraçado é quando um Brevense e um Portelense vão discutir para saber qual a cidade melhor. O Brevense diz que Breves têm isso e aquilo, depois de meia hora o Portelense abre a boca e diz: a gente tem praias. Pronto, o Portelense ganha.

Mas, como todo Brevense, sabemos que nossa cidade é melhor, enquanto Portel está completamente abandonada, até por seus proprios moradores. Por que? Horas, se eles votam no pior candidato é porque realmente não tão nem ai para a cidade.

Realidade: De quatro em quatro anos é a mesma historia. Vivemos reclamando do governo e do que não faz, e no tempo de eleição, fazemos a mesma cagada de sempre.

Voltando ao tema inicial, em Breves você têm que ter muito dinheiro para poder comprar suas coisas aqui. Tudo aqui é mais caro. O pior de tudo é quando existe algo que o preço é razoavel, mas começam a aderir a ídeia de aumentar o preço.

Como por exemplo, uma lanchonete na cidade, onde os laches são os olhos da cara. Todos os dois olhos e mais alguns orgãos vitais. E o pior de tudo é que dá muita gente. E sabe o que é pior ainda. É que as outras lanchonetes veem o preço exagerado de lá e a quatidade de clientes, então se sentem no direito de aumentar os preços também.

Saindo das lanchonete e indo para o quesito roupas, a nota é 0. Muitos Brevenses tem que viajar a Belem para comprarem suas roupas, ou eltrodomesticos, eletroeletronicos, enfim. Aqui o preço é cruel para o bolso da gente.

Mas mesmo que o comercio de Breves seja um assaltante aceitavel pela justiça Brasileira, o comercio de Breves sempre é bem movimentado. Principalmente a área onde possui os produtos falsificados, ou com roupas de pessimas qualidades. Os que geralmente frequentam esses setores são nossos amigos do interior.

Existem dois grandes problemas que encontramos quando saimos para comprar roupas aqui em Breves. Creio que são encontradas em todas as cidades do territorio nacional. Primeiro, nas lojas que vendem roupas baratas, a qualidade delas são ruins, logo não prestam e temos que comprar de novo. É barato, mas compramos mais do que deviamos. O segundo se encontra nas lojas onde vendem roupas caras, a qualidade é boa, mas ficar com aqueles vendedores no nosso pé pra cima e pra baixo nos empurrando o que veem pela frente ninguem aguenta.

Realidade: Muita gente, antes de ter um filho, visita esses tipos de lojas para saber como é ter alguem atrás deles, para cima e para baixo, pedindo para comprar isso e aquilo.

A estrategia é quase a mesma nessas lojas. Fica uns na porta da loja, para o ataque inicial. Se você escapar deles, possuem outros pela loja para pegar você.

Eles ficam em cima da gente, as vezes encontramos um que só acompanha, mas a grande maioria dá palpites, nos empurra produtos, ficam grudados na gente. As vezes sentimos a respiração deles no nosso cangote.

Eu sou gordo, e gordo sabe muito bem que tipo de roupa lhe cai bem. Odeio quando experimento uma roupa, a qual ficou horrivel, e a vendedora solta aquela frase que já diz sem nem ao menos olhar pra nossa cara: “Você ficou otimo com essa roupa”.

Realidade: Quem tem problemas com a autoestima, é só visitar uma loja dessas, você vai sair achando que é o mais lindo(a) do mundo e que tudo fica maravilhoso em você. E se for homem, pior ainda, pois vai achar que é o gostosão por que a vendedora estava “dando em cima”.

Geralmente os homens conseguem sobreviver melhor nessa área perigosa de Breves. Pois a ciéncia já comprovou, nós homens ao sairmos para comprar, já temos em mente o que queremos, ou no minimo onde procurar. Conseguimos sair somente com o que queriamos anteriormente. As mulheres não, elas não sabem o que querem. Logo, são mais vulneráveis as vendedoras. Pois, estão mais propicias a comprar além do que queriam.

Bom… seja lá como for. O comercio de Breves, essa aréa perigosa da cidade e cheio de segredos, está ai para quem quiser. E mais cedo ou mais tarde, nós precisamos entrar nesse territorio perigoso. Deus ajude a cada um de vocês que entrarem neste local.

Até amanhã.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Vamos passear? Devemos acabar com a Praça do Operário



Analisando minhas descobertas de ontem, e arquivos ultra-secretos que consegui me apoderar do governo. Consegui descobrir muito mais dos motivos da reforma da Praça do Operário.

Realidade: O proposito da Praça do Operário é fazer o dinheiro circular das mais variadas formas.

Descobrimos ontem que a praça tira nossos dinheiros com aquelas maçãs do amor e florzinhas de chocolate. Também que não resistimos em entrar lá e que lá é um grande local para engordar nossos cidadãos brevenses.

A intenção da praça é justamente essa, engordar, adoecer e matar nossos cidadãos.

Gastamos nosso dinheiro comprando besteira, e quando mais consumimos essas porcarias, mais queremos. O Dinheiro sai do nosso bolso para o bolso dos vendedores.

Estes vendedores gastam o dinheiro com produtos para produzirem mais porcarias para venderem, além de seus gastos com coisas particulares.

Ficamos gordos, e entramos na academia, logo, o dinheiro se concentra nas academias. Os que não tem condição morrem com enfarto, e a familia gasta com a funeraria.

Para não morrere, pessoas gordas precisam coletar exames para verem como está a saúde, e també precisam se consultar com os médicos. Então, mais uma vez, é tirado o dinheiro do nosso bolso.

E qual a intenção de tudo isso? Que no fim, com os impostos, o dinheiro chegue ao estado.

Realidade: A Praça do Operário é uma fabrica de dinheiro para o governo.

Foi por isso que ela foi costruida de uma forma que atraia todos os Brevenses, para que no fim, o dinheiro chegue aos cofres públicos e sejam desviados.

Realidade: Quem acredita que todo o dinheiro é investido no povo e que nada é desviado está sendo muito, mais muito burro.

Após todas essas analises, minha opnião é que a população deve se unir e destruir a praça do Operário, para que nosso dinheiro fique com a gente, trabalhadores honestos. E que não adoeça e mate mais nossos amigos, vizinhos, namoradas, mulheres, amantes, enfim.

Gostaria de saber a opnião de vocês sobre o caso, comentem por favor. Obrigado. Até amanhã.

terça-feira, 27 de março de 2012

Vamos passear? Devemos acabar com a Praça do Operário

Eu tenho a maior vergonha se um dia, algum conhecido meu de outra cidade vier à Breves e perguntar para mim: Vamos passear?

Por que? Como todo bom Brevense, você querido leitor sabe que as opções nessa cidade são limitadas. Muito limitadas.

O melhor geito de passear a noite em Breves é a pé. Por que? Por que de bicicleta, moto ou carro faz com que a gente ande nos lugares “badalados” em 10 minutos, ou menos.

A gente inicia o passeio pela Avenida Rio Branco, passa Pela praça Dário Furtado (é assim o nome?), dobra para a esquerda, passa em frente a praça do Escravo, quer dizer, do Operário, segue em frente (se não quizer rodear a praça do Operário que nem um retardado), passar pela frente da praça da prefeitura, dobra a esquerda, passa ao lado da praça da bandeira, e fim.

Realidade: As opções de lazer saúdaveis em Breves são escassas

Por que eu digo “opções saúdaveis”? Por que, fora as praças e o hidroviario, as unicas opções noturnas são os bares, as festas e as lanchonetes. A cada esquina de Breves, em cada canto, você vê uma lanchonete. A tentação esta espalhada por toda a cidade. E os bares vivem lotados.

Você quer dar uma volta com sua namorada, ou leva pra sentar na praça e comer alguma coisa, ou você leva para uma lanchonete e come alguma coisa, ou vai pro bar e enche a cara e come alguma coisa.

Mesmo que você tenha decidido que vai sair só pra dar uma volta, vem aquele povo com maçã do amor ou flor de chocolate e só falta jogar na nossa cara e tirar o dinheiro da nossa carteira/bolsa.

Realidade: Quem não mora em Breves, vai achar que todo Brevense é cachaceiro e só come porcarias.

Antes era pior, a praça do Operário não era como é hoje. Agora ela é o local mais movimentado de Breves, onde familias, crianças e namorados vem passar um tempo de lazer.

Imagine uma caixa de vidro cheia de areia com um monte de formigas andando de um lado para o outro. Era assim que Breves era. Agora imagine você jogando um biscoido dentro dessa caixa, as formigas irão se agrupar em volta do biscoito certo? Foi isso que aconteceu quando a praça foi reformada.

O povo foi todo para a Praça do Operário. Em dias de movimentos temos que rezar para acharmos um lugar para sentar. O engraçado que os bancos das demais praças ficam vazias, chorando querendo sentir a bunda de alguem novamente.

Fico imaginando o por que de todo mundo ir para aquela praça e deixar as demais isoladas do mundo. Sem ninguem. Tentei fazer um teste, para não frequentar aquela praça e sim as outras. Mas quando me deparei, estava sentado na praça do operario comendo uma flor de chocolate que me obrigaram a comprar.

Realidade: A praça do Operário é como uma lampada que atrai os mosquitos.

Fazendo uma reflexão filosofica, pensei: O que faz as familias sairem pra passear? Bom, querem fazer seus filhos brincarem? A praça do Operário tem esse espaço. Um local para relaxar? A Praça do Operário tem esse espaço. Um local para namorar? Ela tem esse espaço. Um local para lanchar? A praça do Operário tem esse espaço.

A Praça do Operario foi reformada para acumular a maioria dos Brevenses em um só espaço. As familias, namorados e amigos para buscarem suas fontes de prazer, e outros para vender seus produtos.

Que planos malignos o governo ta querendo em prender todos em uma única praça que é quase impossivel de resistir em ir até lá e sentar um pouco?

Realidade: A Praça do Operário foi construida para a realização de um plano de destruição dos Brevenses que ainda desconhecemos como irá ocorrer.

Pra quem ta querendo emagrecer e não ir atrás de tentação, a Praça Do Operário é o pior lugar que se pode ir. Primeiro, porque você não resisti em entrar nela, como já foi constatado aqui. Em segundo lugar, porque ela foi construida para você cair de boca nos laches que a cidade produz.

Acompanhem minha linha de raciocinio. Para você sair e entrar lá, você deve passar por uma barreira criada de laches e guloseimas. Logo na entrada, na frente da praça, você vê seis lanchonetes funcionantes, com os mais diversos tipos de lanches. Ao redor da praça, você encontra pipoca, churros, banquinhas de bonbons, e muitas outras coisas. E no meio dela, você encontra vendedores de maçãs do amor e flor de chocolate.

Realidade: A Praça do Operário foi reformada para engordar os Brevenses.

Essa afirmação leva a outra constatação, que irei explanar amanhã. Até!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Minha maravilhosa Avenida Justo Chermont

“Matar um politico Brevense” era isso que eu estava pensando enquanto, com uma inchada na mão, retirava toda a terra que se acumulou na calçada de casa devido a uma forte chuva.

Quem já andou pela “maravilhosa” Avenida Justo Chermont, sabe do que estou dizendo. A rua é bipolar, tem um lado ruim (horrivelmente pavimentado) e um lado pior (lama, poças de água, lama, buracos, lama…).

Eu tenho um sonho, que um dia o resto da Justo Chermont seja, no minimo, pavimentada. Sonho este que a cada dia vai sumindo dos corações dos meus amados vizinhos que, decepcionados, vivem atolados como porcos na lama.

Mas sempre gosto de, no meio da desgraça, tirar algo bom. Pelo menos isso faz eu aliviar um pouco a tensão. E faz com que eu pare de pensar em “matar” para “torturar” um politico.

Tem gente que não consegue ver um lado bom nas coisas. Eu consigo. Por exemplo, qual a vantagem de se viver numa rua com buracos?? È poder ver as gostosas passarem de bicileta ou moto com os peitões balançando.

Qual a vantagem de morar em uma rua cheia de lama. Bom, é poder ver as mulheres gostosas por mais tempo. Afinal, a lama faz com que elas reduzam a velocidade, assim, nos dando mais tempo para apreciação. E se estiverem a pé, melhor ainda, porque podemos ver elas abrindo as pernas para passar por cima de uma vala.

Realidade: Tem gente que deixa de assistir filme porno para ficar em frente de suas casas vendo a mulherada passar.

Bom, é melhor eu parar de falar sobre as pessimas condições de minha rua, se não irei pegar uma arma e irei atras de um politico de Breves, mesmo sabendo que irei procurar e não encontrarei. Os nossos politicos são impossiveis de encontrar. Como eles conseguem fazer isso em uma cidade pequena é um misterio. Deve haver algum curso para isso.

Realidade: Se você quiser fazer alguem sumir do mapa não mate-o, e sim eleja-o. Nunca mais ele será visto.

Eu to de férias do meu trabalho e da faculdade. Mas nem por isso deixo de trabalhar (quando me obrigam). Como disse no inicio, estava tirando a terra da calçada de casa. E percebi algo que chamou muito a minha atenção.

Antes de começar a me torturar no trabalho, sai com minha mãe para ir comprar verduras e outras coisas que o pessoal da estrada traz pra vender nas manhãs de sabado. Vim bem cedo de lá com ela, e vi uma vizinha na frente da casa dela, sentada, olhando o movimento.

Até o momento, não achei nada estranho, afinal, também fico em frente de casa olhando as mulh… err, quer dizer, fico na frente de casa lendo um livro ou conversando com meus amigos por celular.

O dia passa, o sol esquenta, e eu continuo lá, tirando a terra. Chega o horario do almoço e… ela ainda está sentada no mesmo lugar. Tentei puxar pela memoria e, durante a manhã inteira, ela permaneceu lá, olhando, sentada em frente a casa dela.

O dia passou, e ela continuava lá. Sozinha, ou com o restante do pessoal da casa. “Como ela consegue?” eu me perguntava. Isso é o cumulo da preguiça. Ela passou o dia inteiro sentada na frente da casa olhando os outros. Nem eu fico tanto tempo sem fazer nada.

Durantes os dias, percebi que era constante ela ficar lá. Como também todos os outros que moravam naquela casa, tiravam grande parte do dia para ficarem sentados na frente de suas casas, olhando a rua. Isso dá medo.

Se você morre de trabalhar o dia inteiro, e ainda tem que se matar para cuidar dos seus filhos, morram de inveja dessa familia.

Bom… cansei. Deixa eu me despedir de vocês. E antes de ir embora, a ultima realidade de hojê.

Realidade: Enquanto uns se matam trabalhando neste fim de mundo chamado Breves, outros passam o dia sentado olhando a vida dos outros, ou na internet lendo blogs.

Bom… até amanhã.

domingo, 25 de março de 2012

Um novo dia começa na cidade de Breves

Hoje acordei estranho, é como se eu tivesse mudado muito de um dia para o outro. Acordei como sempre faço, abrindo os olhos. Você pode estar sendo um desses idiotas que irão dizer “é claro que quando acordamos, abrimos os olhos”. Mas possuem gente que não, quando acordam, continuam de olhos fechados, escutando a vida passar.

Fiquei lá na escuridão do meu quarto, olhando para o nada e sentindo o vento do ventilador sendo jogado na minha cara. Estava curtindo o silencio que emanava no meu quarto. Porem, somente no meu quarto.

Enquanto em meu quarto o silencio se demonstrava soberano (não é o refrigerante), lá fora a vida gritava querendo chamar minha atenção. Gotas de chuva caiam ainda do céu (vai ter um idiota que vai dizer “Não! Chuva vinda da terra”), fazendo com que o clima fosse de “hoje não quero fazer porra nenhuma”. E não só eu sentia isso, mas creio que todos dessa cidade também sentiam essa vontade de ficar em casa.

Escutava o ronco do motor dos carros, das motos (que são muitas) e da mamãe no quarto ao lado. Fiquei também admirado com o grito das crianças indo à escola. Fico admirado com o interesse delas pelo aprendizado. Era frases como:

- A paca da tua mãe!

-Fala gostosa!

- Não vai ter aula! Obaaaaa!

Vocês não sabem o quanto é estimulante morar no lado de uma escola. Vê essa disposição das crianças (vale ressaltar que elas serão o futuro do nosso país) logo cedo para estudar dá uma vontade louca de levantar e começar a viver. Afinal, se estamos vivos é para viver né?

Realidade: As crianças adoram ir à escola… mas a ultima coisa que querem é estudar, e sim, falar da paca da mãe dos outros.

Mas, fiquei mais um tempo no meu quarto, segurando essa vontade que todo ser vivo sente… de cagar.

Não tava afim de levantar ainda. Não queria. Queria curtir mais um pouco aquela preguiça que o clima da cidade estava proporcionando para nós. É interessante como a natureza é perfeita, pena que somos idiotas o suficiente para não escutarmos ela.

Nós, seres humanos, tentamos controlar a natureza, mas no fim, sempre quebramos a cara e ela se mostra superior. Tsunamis, grandes furacões e tornados, terremotos. Quando a natureza mostra seu poder, ninguém consegue segura-la. É… ninguém consegue segura-la. Foi por isso que sai correndo para o banheiro.

Sentado no vaso sanitário, escutando a chuva cair lá fora e um frio na bunda, ainda sentia o sono pesar nos olhos. Ficava lá, quase dormindo, enquanto a merda saia.

Após terminar o serviço, eu tive que começar meu dia, afinal, a mesma natureza que me fez sentir preguiça para ficar deitado, me obrigou a levantar.

A água estava gelada, sentia ela como se fosse varias facas entrando no meu corpo a cada vez que jogava a água em mim (não tirei isso do filme Titanic). É horrível tomar banho assim, água gelada em dia de chuva, é torturante.

É engraçado como temos que nos virar para termos água, vivendo no meio da Amazônia. Meio irônico essa nossa realidade em Breves. Meu banheiro é cheio de baldes, para guardamos a água, a qual tem horário para vim e ir.

Para pessoas ferradas como eu, que não possuem poço artesiano, caixa d’água, motor, enfim. Temos que parar tudo que estamos fazendo para colocarmos a água nos baldes espalhados pela casa. Fico imaginando no dia em que eu me casar.

Por quê? Todos sabem que no inicio do casamento é o maior amor. O novo casal, rodeados de anjos e corações em volta, vive fazendo sexo em todo canto da casa. Quarto, sala, cozinha, casa do cachorro, todos os lugares são vitimas de um ataque de amor do novo casal.

É claro que comigo não seria diferente. Então fico imaginando a cena:

Em uma bela manha de domingo, um dia após o casamento, eu me acordo, feliz da vida por estar iniciando uma nova fase da minha vida com o meu grande amor. Ela está lá, na cama comigo, do meu lado. Sua pele é macia, seu cheiro é viciante. Tudo nela é perfeito.

Ela acorda radiante, me dá bom dia e mostra aquele sorriso encantador que me deixa paralisado. Beijo ela. Seu beijo é doce e me leva ao paraíso. Não agüento. Começo a tocá-la e ficamos excitados. Logo, estamos transando.

O sexo é tão bom e intenso, que ela chega ao ápice.

- Continua meu amor. To quase gozando (ela diz).

- É meu amor? Vou deixar você louca e fazer você gozar varias vezes. Mas espera um pouco ai. Vou dar uma pausa que tenho que encher os baldes de água ta?

Fico pensando se isso já aconteceu com alguém aqui em Breves? Dá até para chamarmos a COSANPA de empata foda. Se alguém conhece algum caso parecido, nos conte ta?

Realidade: Achar que um dia terei água potável na minha torneira é o mesmo que achar que um dia cagarei ouro e mijarei coca-cola.

Continuando…

Me arrumei e fui fazer meu café. Um café muito animador para um cara gordo como eu: Café, um pãozinho careca mixuruca, e manteiga. A vontade que eu tinha era de pegar uma arma e atirar no saco o primeiro que aparecesse (para vocês verem a raiva que eu tava).

Realidade: Deixar um gordo com fome é prejudicial a sua saúde

Sai para dar uma volta e relaxar após esse inicio desse dia “maravilhoso”. É claro que, passear por Breves sempre é uma grande aventura. Querem saber o que fiz o resto do dia? Quem sabe um dia conto essa historia.

Até amanha.

sábado, 24 de março de 2012

Quinta foi dia da água.



Quinta passada foi comemorado o dia da água. Dia interessante para ser comemorado, já que aqui em Breves o problema com a água é classico. A água totalmente fora dos padrões de consumo já faz parte da tradição da cidade.

Realidade: Vim em Breves e não pegar uma doença trasmitida pela água, seja ela qual for, é o mesmo que ir na Disney e não tirar uma foto com o Mickey.

Além da qualidade da água ser pessima, ela vem duas vezes por dia para gente: de manhã e a tardinha. Todos tem que se virar para realizar os serviços que necessitam de água durante essas horinhas que a água é distribuida. Isso, se você tiver sorte que ela chegue a sua casa.

Isso mesmo que você acabou de ler. Em muitas localidades da nossa humilde cidade não é distribuido água. Então, é muito facil você ver toda uma familia levando dezenas de baldes cheias de água para utilizarem e se contaminarem com ela. Afinal, é a única água que temos.

Tá certo! Sei que dessa vez exagero ao afirmar que é só este tipo de água que temos. Afinal, que tem condições possui seus poços artesianos e compra água mineral. Mas isso ainda não é suficiente para suprir com a necessidade de uma cidade com mais de cem mil habitantes. Fora que a questão da saúde é triste.

É estranho mandarmos um monte de ACS’s pra cima e pra baixo, tentando realizar um método preventivo, se o proprio governo que tenta nos prevenir de doenças, nos manda a mesma para dentro de nossos lares ao abrirmos a torneira.

Realidade: Nos hospitais de Breves os médicos mandam os pacientes tomarem banho no chuveiro, e depois reclamam que o corte da cirurgia infeccionou

Triste é quando vamos tomar banho, a água fede mais que a gente. É um cheiro de lama misturado com ferrugem que faz a gente sentir vontade de vomitar. A gente não sabe se tá tomando banho com água ou com merda.

Realidade: Tem gente que prefere sair sem tomar banho só pra não feder tanto.

Pois é! A situação da água de Breves é essa: uma calamidade. Calamidade está que já é antiga e tradicional, mas que de um tempo para cá, o povo começou a se mobilizar contra essa sacanagem que fazem com a gente desde os primordios da cidade brevense. Mas o que pensar nos avanços que alcançamos? Colocarei na realidade abaixo:

Realidade: Não se pode esperar muito de um governo estadual que, no dia da água, deixa a população sem abastecimento praticamente o dia inteiro.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cidadania para todos?


Um tal de PROPAZ (acho que é assim que se escreve) chegou na cidade com um monte de atendimento. Tanto na parte documental do cidadão, quando na parte medica, oftalmologica e odontologica.

E o povo vibrou com essa noticia de que o governo estadual, junto com diversas parcerias aqui no municipio, viria realizar, aqui na nossa amada cidade, esses atendimentos. Eu também fui um desses. Por que?

Ora, quem não fica feliz de saber que um projeto governamental irá vim em nossa cidade ajudar, pelo menos por um tempo, a população? Eu fiquei. Por um certo tempo.

Analisaremos o fato que está ocorrendo, observando uma perspectiva historica até chegar nos dias atuais desse ocorrido.

Por muitos anos, no quesito saúde, só tivemos o hospital municipal e postos de saúde para cobrir toda a demanda municipal. Obviamente isso era loucura, afinal um hospital de baixa e média complexidade não teria tantas condições assim de suprir toda essa demanda. A solução muitas vezes era mandar pra Belém.

Com a vinda do Regional, muitos atendimentos começaram a realizar e alguns casos começaram a ser realizados aqui em terras brevenses, facilitando a vida de muitas pessoas.

E durante todo e sse trageto, os estabelecimentos que providenciam os documentos da população também evoluiu. Logo, com toda essa passo evolucional, a tendencia era a demanda ir diminuindo gradativamente.

Porem, ninguem é louco de sair por ai atendendo centenas de pessoas por dia em um hospital, mesmo sendo de média e alta complexidade como o regional. Posso dar dois motivos simples: seria um pessimo atendimento para a população e os profissionais ficariam muito desgastados.

Atender centenas de pessoas por dia, exigiria rapidez. Logo, seria um pessimo atendimento, o que não pode ocorrer por causa que estamos tratando da saúde de pessoas, seres humanos. E como profissionais da saúde também são humanos, exigir mais do que o limite desse funcionario seria desumano. Por isso os hospitais possuem suas demandas diarias de atendimento.

Logo, aquele processo de baixar a demanda gradativamente, foi mais gradativo do que imaginavamos. E bercemos isso quando este projeto chegou em solos brevenses. Apareceu pessoas de todo canto.

Foram centenas de pessoas atendidas por dia. Isso é, na minha opinião, loucura. E nos caminhos possuem escrito “Cidadania para todos”.

Onde está a cidadania? Onde está a humanização? Antedimentos em massa gera estresse para os profissionais, estresse para a população e a rapidez exigida não dá segurança no atendimento, pois o usuario não é atendido da forma que deveria ser. Avaliado como ele tem o direito.

Fazer o povo ficar dias em uma fila, esperando uma senha, pegando sol e chuva, passando fome (como relatou uma senhora em uma das tv´s locais) é desumano. Onde está a cidadania?

Vejo o povo humilhado atrás de algo que é de direito dele ter na hora em que ele precisa-se, porem lhe é negado e precisa ficar mendigando consultas em projetos que o governo faz.

Todo meu bom humor, o qual adoro colocar aqui no meu blog, o qual faz eu brincar com meus textos pra divertir vocês, se foi quando vi uma fila imensa na frente da Escola Santo Agostinho, de madrugada, e pessoas com redes atadas embaixo do caminhão usado pelo projeto.

Infelizmente, muitos não percebem que essa atitude assistencialista do governo é autopromoção para camuflar a verdadeira realidade e fingir que está dando atenção a saúde da população. E quando este projeto se for, e a realidade voltar ao normal, os postos e hospitais de Breves irão continuar sua infinita luta diaria para suprir uma demanda que é desumana para todo o corpo da saúde do municipio.

Para mim, tudo o que disse é a realidade.

Abraços