Um
tal de PROPAZ (acho que é assim que se escreve) chegou na cidade com um monte
de atendimento. Tanto na parte documental do cidadão, quando na parte medica,
oftalmologica e odontologica.
E
o povo vibrou com essa noticia de que o governo estadual, junto com diversas
parcerias aqui no municipio, viria realizar, aqui na nossa amada cidade, esses
atendimentos. Eu também fui um desses. Por que?
Ora,
quem não fica feliz de saber que um projeto governamental irá vim em nossa
cidade ajudar, pelo menos por um tempo, a população? Eu fiquei. Por um certo
tempo.
Analisaremos
o fato que está ocorrendo, observando uma perspectiva historica até chegar nos
dias atuais desse ocorrido.
Por
muitos anos, no quesito saúde, só tivemos o hospital municipal e postos de
saúde para cobrir toda a demanda municipal. Obviamente isso era loucura, afinal
um hospital de baixa e média complexidade não teria tantas condições assim de
suprir toda essa demanda. A solução muitas vezes era mandar pra Belém.
Com
a vinda do Regional, muitos atendimentos começaram a realizar e alguns casos
começaram a ser realizados aqui em terras brevenses, facilitando a vida de
muitas pessoas.
E
durante todo e sse trageto, os estabelecimentos que providenciam os documentos
da população também evoluiu. Logo, com toda essa passo evolucional, a tendencia
era a demanda ir diminuindo gradativamente.
Porem,
ninguem é louco de sair por ai atendendo centenas de pessoas por dia em um
hospital, mesmo sendo de média e alta complexidade como o regional. Posso dar
dois motivos simples: seria um pessimo atendimento para a população e os
profissionais ficariam muito desgastados.
Atender
centenas de pessoas por dia, exigiria rapidez. Logo, seria um pessimo
atendimento, o que não pode ocorrer por causa que estamos tratando da saúde de
pessoas, seres humanos. E como profissionais da saúde também são humanos, exigir
mais do que o limite desse funcionario seria desumano. Por isso os hospitais
possuem suas demandas diarias de atendimento.
Logo,
aquele processo de baixar a demanda gradativamente, foi mais gradativo do que
imaginavamos. E bercemos isso quando este projeto chegou em solos brevenses.
Apareceu pessoas de todo canto.
Foram
centenas de pessoas atendidas por dia. Isso é, na minha opinião, loucura. E nos
caminhos possuem escrito “Cidadania para todos”.
Onde
está a cidadania? Onde está a humanização? Antedimentos em massa gera estresse
para os profissionais, estresse para a população e a rapidez exigida não dá
segurança no atendimento, pois o usuario não é atendido da forma que deveria
ser. Avaliado como ele tem o direito.
Fazer
o povo ficar dias em uma fila, esperando uma senha, pegando sol e chuva,
passando fome (como relatou uma senhora em uma das tv´s locais) é desumano.
Onde está a cidadania?
Vejo
o povo humilhado atrás de algo que é de direito dele ter na hora em que ele
precisa-se, porem lhe é negado e precisa ficar mendigando consultas em projetos
que o governo faz.
Todo
meu bom humor, o qual adoro colocar aqui no meu blog, o qual faz eu brincar com
meus textos pra divertir vocês, se foi quando vi uma fila imensa na frente da
Escola Santo Agostinho, de madrugada, e pessoas com redes atadas embaixo do
caminhão usado pelo projeto.
Infelizmente,
muitos não percebem que essa atitude assistencialista do governo é autopromoção
para camuflar a verdadeira realidade e fingir que está dando atenção a saúde da
população. E quando este projeto se for, e a realidade voltar ao normal, os
postos e hospitais de Breves irão continuar sua infinita luta diaria para
suprir uma demanda que é desumana para todo o corpo da saúde do municipio.
Para
mim, tudo o que disse é a realidade.
Abraços
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